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Poesia ao pé do ouvido

    Em uma de suas anuais viagens à Festa Literária de Parati, Madalena Tricânico se encantou pela poesia ao pé do ouvido. É uma memória à brincadeira infantil ‘telefone sem fio’, em que uma criança começa falando uma palavra no ouvido de outra criança e que vai passando para outra e outra até ver como a palavra chegou ao final. A brincadeira foi reinventada pela poesia ao pé do ouvido, que na verdade é um rolo comprido, com várias poesias penduradas. No FLIP, Madalena ficava de um lado e a pessoa que ia escutar a poesia se posicionava do outro. A ideia era que a poesia parecesse sussurrada ao ouvinte.
    “É uma bela experiência que toca profundamente. Estava andando oferecendo a poesia, quando uma garota acabou aceitando por influência de outra pessoa ouvir a poesia. Receosa no início, saiu emocionada ao ouvir um pequeno trecho de Clarisse Lispector”, conta Madalena. A alegria de Madalena, com o seu rolo nas mãos, era contagiante. Não se deixava abater ao receber um ‘não’ ou uma cara feia das pessoas que se negavam à interessante experiência poética. 

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