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Lendas

Personagens do folclore Piracicabano
    Toda cidade tem alguma lenda para se chamar de sua. “Isso forma a identidade da cidade e o imaginário das pessoas. Então, resgatar, recontar essas histórias é importante, da mesma forma que se atrela com a forma de falar da própria cidade, o sotaque. Ainda bem que as pessoas buscam preservar esse imaginário”, diz Joseane Maria de Souza, coordenadora do curso de letras português na Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba)
    E muitas vezes essas lendas se misturam e não se sabe quais são suas origens. Antigamente, o conhecimento dessas histórias locais e seus personagens eram passados oralmente de pai para filho. Algumas personalidades da cidade mantém a importante tarefa de preservar essas histórias, para que elas se mantenham vivas no imaginário das novas gerações. O jornalista e escritor Cecilio Elias Netto registra essas lendas em seu jornal eletrônico A Província, que segundo ele é “destinado à preservação e valorização da história e memória de Piracicaba, assim como ao estímulo, produção e divulgação da cultura local”. O ator Evair Sousa é outro piracicabano com a mesma preocupação. O jovem ‘contador de histórias’ se apresenta narrando às crianças um pouco dessas histórias.
    Inhala seca
     Segundo o jornalista e escritor Cecílio Elias Netto “a Inhala Seca” tinha sido uma mulher nascida em Piracicaba e que morrera tuberculosa, tendo sido enterrada no cemitério velho”. De acordo com a lenda, quando abriram seu caixão para limpar, encontraram-na intacta. Depois de cinco anos, abriram o caixão novamente e tiveram a mesma visão: não lhe faltava nem um fio de cabelo! Deixaram seu caixão aberto para enterrar no dia seguinte, mas o corpo desapareceu. Dizem por aí que Inhala Seca anda pelas bandas do Morro do Enxofre e do Bongue.
   Turco que comia crianças 
   Conta-se que os primeiros turcos que chegaram à cidade de Piracicaba roubavam crianças para se alimentar. A lenda corre por todo estado de São Paulo, e esse personagem folclórico é forte nas lendas da cidade. 
     Tumúlo eterno do padre Galvão
    O padre Galvão Paes de Barros foi uma figura muito importante na cidade, marcando a história de Piracicaba. Dizem que quando morreu, seu caixão foi levado por uma multidão de pessoas para o Cemitério da Saudade. No trajeto, o caixão caiu, e não houve força humana para levantá-lo e lá ficou e foi sepultado. Foram reformulados e mexidos todos os túmulos, mas o do padre continuou no mesmo lugar. Da história, o local tornou-se ponto de romaria.
    Cobrona
    Segundo a lenda, a maior cobra de todos os tempos está enterrada na cidade. Como pode uma cobra ter a cabeça enterrada embaixo da Catedral e percorrer toda Avenida Armando Salles com seu enorme corpo? Em outras versões a cabeça está na Catedral e o rabo vai até a Rua do Porto, e ela vai despertar no Apocalipse e engolir toda a cidade.
 
    Nhô Quim
    Esse caipira é conhecido por muita gente! Esse ano o personagem completa 68 anos desde a criação de seu primeiro desenho. O personagem sempre foi retratado como um caipira magro e torcedor do time da cidade, XV de Novembro. Desde que Edson Rontani criou o Nho Quin, ele é mascote oficial do XV e faz a alegria da torcida e da criançada com sua presença nos jogos e eventos do time.
 
    Nhô Lica
    Onde já se viu acreditar que pedras e cacos de vidros são grandes riquezas? Para a figura mítica Felix do Amaral Mello Bonilha eram.  Esse piracicabano realmente existiu na cidade e ficou como conhecido como Nhô Lica, o colecionador de pedras. Ele até depositava suas preciosidades no banco! O dono do banco guardava as pedras, não querendo contrariar capitão Nhô Lica, algumas crianças colaboravam, pegando pedras para ele, e outras zombavam da situação. Diz a lenda que, quando Nhô Lica morreu, em 1954, sua casa estava lotada de pedras.
Ivana Negri nos conta como foi a criação desse lindo projeto para o público infantil:
Ivana Negri -
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 Felipe Amaral é estudante do curso de Cinema da Unimep e produziu o documentário “Diz a lenda”, no qual registra algumas dessas lendas da cidade.


Você pode assistir ao documentário completo no Youtube, Basta clicar no ícone a baixo:

Entrevista com Felipe Amaral sobre documentário Diz a Lenda... Histórias de Piracicaba
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