
De goleiro a professor e farmacêutico
Segundo consta nos registros da cidade, Antônio Oswaldo Ferraz foi um pouco de tudo. De goleiro do E.C. XV de Novembro que quebrou o braço em uma partida de futebol, acabou largando a carreira ao piano e se tornou farmacêutico e professor. Como se não bastasse, foi crítico de arte no “Jornal de Piracicaba”. Quando estava morando em São Paulo enviava as novidades literárias e musicais ao “Jornal de Piracicaba” para que fosse publicado em sua coluna intitulada de “Bilhete Paulistano”.
Foi Thales Castanho de Andrade que o transformou em figura em 1922, na coletânea que organizou “Histórias e Histórias”, junto com seus alunos concluintes do Curso de Formação Profissional de Professor da Escola Normal Oficial de Piracicaba.
Quando era Diretor na Escola Modelo, Antônio era mais encontrado na Biblioteca do que em seu gabinete. Membro fundador da Academia Piracicabana de Letras. em 1943 reuniu suas críticas no chamado “ Movimento Literário”. Depois escreveu: “Saudação aos Pracinhas” (1945), o “Ensino Típico Rural” (1947) e “Folhas Soltas” (1949).
